“Encontre o seu foco” foi a expressão usada pela Deloitte para intitular o seu estudo sobre tendências de marketing em 2021. Provavelmente, no decorrer desse ano, você irá compreender os motivos pelos quais o título foi adotado pela famosa consultoria empresarial global. A nossa ideia, no artigo que segue, é te ajudar a não cair em nenhuma armadilha ao longo da jornada.
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Quais as tendências que podem indicar o caminho do sucesso para a sua empresa?
As organizações devem se posicionar para atender da melhor maneira todos os envolvidos em sua operação: consumidores, acionistas, líderes, gestores, colaboradores etc. O que priorizar, entretanto, é um desafio cada vez maior. Afinal, novidades e demandas surgem o tempo todo. Definir um foco ajuda gestores a fazer escolhas como “para onde ir” ou “quais broncas assumir”, por exemplo, contribuindo para decisões mais acertadas em relação a tecnologias e ferramentas utilizadas, principalmente, no e para o digital e também no treinamento de colaboradores, em mudanças de comportamento dos líderes e gestores e até mesmo no uso de dados próprios e dos clientes.
Aliás, unificação de dados está entre as tendências de marketing previstas pela Deloitte em sua análise global para 2021. Na lista de tendências de marketing da consultoria, aparecem ainda o uso da inteligência artificial (IA) e o desenvolvimento de relações de confiança entre empresas e clientes. Todos os tópicos estão direta e indiretamente relacionados e, provavelmente, já fazem parte do cotidiano das organizações, mas talvez ainda não apareçam como imperativos.
Entenda melhor cada uma das tendências de marketing
Dados unificados
Uma das vantagens da unificação dessas valiosas informações é que, quando bem administradas e armazenadas, facilitam o atendimento à Lei Geral de Proteção de Dados, evitando riscos de punição e pagamento de multas pelo mau uso. Ao mesmo tempo, a empresa consegue ser mais transparente sobre como e por quais motivos reúne os dados de seus clientes, conquistando a confiança deles. Aliás, outros levantamentos comprovam que, sem uma relação de confiança, consumidores tendem a não ceder informações às empresas.
Quando se fala sobre os dados unificados estarem entre as tendências de marketing para 2021, destaca-se que um dos principais prejuízos da impotência de uma organização na captura de dados está na falta de recursos para a criação de campanhas exclusivas e personalizadas. O resultado? Vendas menos bem-sucedidas, com certeza.
Confiança
Não é só tendência de marketing do novo ano: é palavra de ordem para as organizações, a partir de agora e cada vez mais. Além da transparência, atitudes positivas devem ser consideradas, já que organizações que se preocupam com os outros tendem a inspirar mais confiança nos clientes. A própria Deloitte, ao apresentar dados que dissertam sobre o futuro próximo do marketing, constatou que pelo menos 80 dos cerca de 400 entrevistados aumentaram a sua confiança em marcas que agiram de forma positiva durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. E mais de 25% deixaram de consumir produtos ou serviços daquelas que atuaram ao próprio favor no decorrer da crise sanitária.
Inteligência artificial
É o grande destaque de todas as previsões e tendências de marketing esse ano e, bem provavelmente, nos anos subsequentes também. Mas a forma como convivemos com a inteligência artificial e a maneira como ela tem sido implementada vem se modificando de uns tempos para cá, e isso deve estar no radar das organizações!
Agora, ao contrário do que era antes, inteligência artificial e humanização caminham juntas. Vão DE e não AO encontro uma da outra. Capiche? Ambas, aliás, também são tendências notificadas pela Deloitte. Agora, cabe a cada empresa desenvolver sua própria estratégia para colocar em paralelo experiência humanizada e tecnologia ou, mais especificamente, IA: a primeira, em prol de um melhor relacionamento com o cliente e a segunda, a favor de mais agilidade em toda a jornada.
Com o fim de 2020, se encerrou um ciclo no qual a inteligência artificial era tida como um motivador, mas ainda distante de nós no cotidiano. Estamos acompanhando o início de uma nova era: a da aplicação dessa modernidade em vários aspectos de nossas rotinas. Empresas investindo cada vez mais em bots e chatbots e trabalhando para compreender os interesses de seus consumidores por meio de pesquisas virtuais e até por voz.
Desse primeiro ano da segunda década do século em diante, o engajamento dos consumidores e até mesmo dos próprios colaboradores pode aumentar com a aplicação correta e bem planejada da inteligência artificial nos negócios. Mas o treinamento e a capacitação dos mesmos colaboradores, de líderes e das equipes de gestão não deve ser esquecido ou ter seu valor minimizado. Lembre-se: sem um pensamento crítico por trás da inteligência artificial, não há humanização. É como se um robô te desse um abraço, mas você não pudesse sentir o seu coração batendo no peito.
Ninguém espera isso de meses que chegam em meio ao caos.